Cresce, feliz, a ribeira
que o inverno fecundou,
já prenhe de águas novas.
Abrem-se os braços das margens,
Dançam as algas dos fundos,
Rolam os seixos, gaiatos.
Saltam os peixes mais alto
e brilha a prata da renda
que a espuma tece a fugir.
Corre, cega, a ribeira
p’ra morrer de amor p’lo mar.
Janeiro 2008
domingo, 3 de maio de 2009
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