Os meus olhos
são a métrica dos horizontes-limite.
Abro os olhos
e mais não enxergo que a janela do vizinho.
Fecho os olhos
e distingo o topo do monte fuji.
Abro os olhos
e não vejo mais que o meu corpo distorcido no espelho.
Fecho os olhos
e viajo pela poeira de memórias recusadas.
Abro os olhos
e perco de vista o mundo que vejo com os olhos fechados.
Fecho os olhos e vejo.
Julho 2008
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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