Abro os olhos, renitente,
acordo de um sono pesado
que cansa mais que repousa
e pinta de escuro o mundo.
Um novo dia começa, ou o velho não acabou?
Uma parte de mim quer abrir-se
ao novo dia que nasce,
outra recusa e recolhe
ao aconchego do silêncio.
Não me suporto o peso e a pele parece que dói.
Sinto o corpo a decidir,
como se vida própria tivesse,
que o dia que desponta não passa
de mais um passo vazio.
Há dias que mal começam,
começam mal.
Março 2007
sexta-feira, 8 de maio de 2009
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