no meu país
existiu um outro país que morreu.
na terra que renasceu,
uma nova esperança se abriu.
o tempo passou a fugir.
do sonho que feneceu no velho país que é o meu,
fica a história por julgar
e a promessa por cumprir.
no novo país ainda vejo pessoas que são donas
de pessoas que são coisas,
onde os novos guardam velhos em casas
de esperar a morte.
onde há gente que trata a gente
como se gente não fosse.
onde há mulheres de comprar e vender,
servindo quem as devia servir.
fica a esperança prometida para o novo país
que nascer.
oprime o meu peito uma ânsia de ser público e actor,
de voltar a ver a flor
no meu país à distância.
Janeiro 2007
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