Que bom o tempo em que só os monges,
alguns,
sabiam ler e escrever!
Aí sim,
o povo ignorante servia os berços-d’ouro,
morria nas suas guerras imperialistas
ou pseudo-religiosas
abençOadas pelos Papas
com promessas de graça eterna.
Pelo Natal e aniversários reais,
o senhor matava o porco
e oferecia à plebe as melhores partes,
patas e cabeças.
quando,
um aqui outro acolá,
o povo foi aprendendo as letras,
os problemas começaram
e a História reescreveu-se.
As populações organizaram-se,
reclamaram direitos,
cortaram uma ou outra cabeça coroada,
escreveram leis e,
oh tragédia,
perceberam que unidos seriam imbatíveis.
O caos instalou-se,
o mundo quase acabou!
Conceitos e práticas perigosas,
criminosas mesmo,
surgiram de mentes doentias,
como república,
democracia,
igualdade de oportunidades,
direito à educação,
entre outras patologias.
Abaixo os falsos deuses da cultura!
Acima o poder divino dos iluminados bem-nascidos!
Dezembro 2007
quinta-feira, 4 de junho de 2009
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