sábado, 2 de maio de 2009

SONETO AZUL-MAR

Não há poeta aprendiz
ou embrião de prosador
que não haja glosado o amor
de donzela ou meretriz.

Viver e amar é tormento,
quem fala de amor não diz!
Que mal, meu Deus, que eu fiz
p’ra merecer tal sofrimento!

Nos teus olhos de azul-mar,
Ai meu amor, que me afundo,
p’ra nunca mais regressar!

Quero um amor profundo,
mas quero amar sem penar.
Quero todo o amor do mundo.


Junho 2008

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