domingo, 3 de maio de 2009

ODE À CRISE


Nasceu de berço d’ouro em Uolstrite
onde cresceu, engordou e se fez dama
educada para todo o serviço
qual dona de fino bordel,
bem longe da Meinstrite.

Comprou casa apalaçada em ofechore
de opções e futuros onde os presentes
se banhavam em taxas de juro
com espuma de édgefand
e softuére de Bangalore.

Moedas, derivativos e fundos de mágica,
imobiliário à vista e hipoteca a perder de vista
de tudo se alimentava a crise
qual doente terminal
em orgia cega e autofágica.

Ah mas a ópera bufa chegou ao grandfinal
com bolo de creme e menina de stripetise,
quiseram comer a Meinstrite
à mesa do orçamento
com ajuda governamental.

Aqui delRey, estamos perdidos, é o abismo!
Gritam banqueiros, balem gestores de fortunas.
Homens de pouca fé! digo eu,
nada como um governo social
pra salvar o capitalismo.


Novembro 2008

2 comentários:

  1. Visitei seu blog e gostei muito do que você escreveu. Já estou acompanhando!
    Por isso, gostaria de convidar você a participar do blog “Duelos Literários”, no qual as pessoas criam textos sobre temas de sua escolha e os textos são postados no próprio blog.
    Passe por lá e, se gostar da proposta, participe!
    http://duelosliterarios.blogspot.com/
    Um abraço, ótimo domingo e parabéns pelo seu blog!

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  2. Amei esta poesia que você escreveu, você tem talento. Mostra o verdadeiro retrato sobre a crise que está acontecendo nos dias de hoje, parabéns pelo blog !

    Beijos, M.Cockrane

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