quarta-feira, 24 de março de 2010

O VINHO - Quadras ao sabor popular

Branco, tinto ou rosé,
vinho velho, vinho novo,
pleno de corpo e bouquet,
és a alma do meu povo.

És o anjo inspirador
do poeta ou trovador
e lhe faz corar o rosto
de escarlate, como o mosto.

O vinho faz-me cantar,
faz-me chorar e sorrir,
faz a minh’alma florir
e o pensamento voar.

Com borbulhas ou sem elas,
o vinho é como o amor,
bebe-se à luz das velas
e desde manhã ao sol pôr.

O vinho solta-me a língua
e alegra-me o coração,
nunca morrerei à míngua
se tiver um copo na mão.

Mas é bom nunca esquecer,
jamais a razão perder
que a mente fica confusa!
Se vai beber … não conduza!

Março 2010

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