gosto mais do meu lado alado
que do meu lado terreno
o meu lado alado
liberta o que de mais eu há em mim
quebra as formas contentoras
que reduzem as fronteiras da criação
e dilui as manchas tribais
que maculam o verbo essencial
o meu lado terreno
carrega trela e açaimo
move-se com passos medidos e comedidos
expressando apenas o expectável
por trilha formalmente correta
em cenário de papier-maché colorido.
Novembro 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário