Aparelhar o barco no berço,
Arriar a vela uterina,
Largar os cabos umbilicais,
Subir na sela, montar na vida
e partir.
Tropeçar e cair, tropeçar sem cair,
Marejar os olhos,
Contornar os escolhos,
Sorrir com a dor do amor
e amar
Marcar o rumo, tocar em frente,
Dentes cerrados na estrada
Sem esquecer, sem temer,
Seguir a estrela de Abril
e viver
(abril de 2010, 36 anos depois)
sexta-feira, 7 de maio de 2010
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Se vi este teu poema no multi, não me lembro.
ResponderExcluirMas, lendo-o agora, me tocou muito.
Bjs,
Lúcia.