Foge, meu amor, foge
que te querem dominar
Não deixes, meu amor, não deixes
que te cortem as asas
para que não possas voar
Foge , meu amor, foge
que te querem possuir
Não deixes, meu amor, não deixes
que te ponham grilhetas d’ouro
com que te querem prender
Foge, meu amor, foge
que te querem corromper
Não deixes, meu amor, não deixes
que te ofereçam palácios reais
onde te querem fechar
Foge , meu amor, foge
que te querem amortalhar
Espera por mim, meu amor,
que da outra me vou separar,
prometo que a mato sem dor
para contigo me casar!
Tenho banca no Bulhão
e um T3 na Boavista
onde vais ganhar o pão
trabalhando de massagista.
Assim acaba esta história
Que começou trovadoresca,
Sem mistério nem glória
Em farsa, feia e burlesca.
Fevereiro 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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